"É muito fácil chegar lá em casa. Pegue a trigésima ilha à esquerda depois daquela ilha vulcânica, siga uns 500 Km...". Crédito: nadi0
Este mistério que persegue cientistas há décadas ganha mais uma proposta. Segundo o biólogo marinho Kenneth Lohmann a resposta está nos campos magnéticos. "O que nós estamos propondo é que tartarugas (...), quando nascem, basicamente aprendem ou têm marcado de alguma forma o campo magnético da sua área de nascimento.", disse o biólogo marinho ao National Geographic News.
O experimento feito por Lohmann foi interessante. Ele alterou o campo magnético de uma área fechada de água onde as tartarugas estavam e precebeu que a direção para onde elas nadavam mudou. Este experimento mostra que campos magnéticos podem alterar a natação de uma espécie de tartaruga, mas não mostra se este fator tem um efeito no movimento migratório de tartarugas. Para provar o efeito de alteração do campo magnético na migração destes animais seria necessário um experimento muito mais complexo, onde as tartarugas seriam rastreadas e testadas em mar aberto. O artigo que descreve o experimento feito por Kenneth Lohmann será publicado no periódico PNAS.
Vi no 80beats, um blog da revista DISCOVER.
O experimento feito por Lohmann foi interessante. Ele alterou o campo magnético de uma área fechada de água onde as tartarugas estavam e precebeu que a direção para onde elas nadavam mudou. Este experimento mostra que campos magnéticos podem alterar a natação de uma espécie de tartaruga, mas não mostra se este fator tem um efeito no movimento migratório de tartarugas. Para provar o efeito de alteração do campo magnético na migração destes animais seria necessário um experimento muito mais complexo, onde as tartarugas seriam rastreadas e testadas em mar aberto. O artigo que descreve o experimento feito por Kenneth Lohmann será publicado no periódico PNAS.
Vi no 80beats, um blog da revista DISCOVER.
Realmente este blog se diferencia dos outros por tratar mais de ciência do que de ambientalismo (o meu blog mesmo trata mais deste último).
ResponderExcluirA minha intenção foi trazer conteúdos mais acessíveis para quem não faz parte da carreira acadêmica. Contudo, gostei do conteúdo deste blog e outros similares e irei postar futuramente textos mais científicos. Também sou biólogo e mestre em ecologia, e mesmo o país com tantos recursos naturais a ciência da ecologia talvez não seja tanto valorizada ainda (vocês já estudaram livros teóricos de ecologia com autores brasileiros com exemplos e experimentos daqui do país mesmo?).
Tá valendo o esforço de cada um de nós, seja tanto em blogs quanto na carreira.
Olá,
ResponderExcluirAchei muito bom o seu blog e gostaria de fazer parceria com você através de troca de banner ou link. Estaria interessado?
Abraços
Diego Galeano
http://curiofisica.blogspot.com
Ecologista: Acho que não precisamos falar só de ambientalismo para ser "acessível". A idéia da divulgação científica é trazer conteúdo que normalmente ficaria de acesso restrito ao mundo acadêmico para a sociedade. Acho que esse é o papel do Discutindo Ecologia. Mostrar que Ecologia está longe de ser somente ambientalismo.
ResponderExcluirQuanto a Ecologia teórica em português é só você procurar um pouco mais que você acha. Fui editor executivo de um periódico de Ecologia em português chamado Oecologia Brasiliensis do Programa de Pós Graduação em Ecologia da UFRJ que publica números especiais e de submissões espontâneas. Ajudamos a organizar o II Simpósio de Ecologia Teórica, realizado em 2006 na UFRJ. No link abaixo você pode ler o número especial publicado pelo Oecologia Brasiliensis no simpósio. Tem material muito interessante. Se tiver um tempo, dê uma olhada nos números mais recentes da revista, todos em português e disponíveis no site. Boa sorte com o seu blog e obrigado pelos elogios.
http://www.oecologia.biologia.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=view&id=24&Itemid=56
Diego Galeano: obrigado pela visita, mas não fazemos troca de links. Indicamos blogs que gostamos na barra lateral. Parabéns pelo seu blog, vamos juntar forças para divulgar ciência na rede.
Há... trabalhei com tartarugas durante 3 anos em um projeto de conservação das Tartatugas (tracajá, da amazônia e até tatu) e depois (já na faculdade) fui para a ilha do Bananal acompanahr a eclisão dos ovos de tartaruga da amazônia e de tracajás... confesso que foi uma das experiências mais LINDAS de minha vida ... Este era um assunto que me intrigava muito ... que bom que já puderam me dar um resultado parcial mas que de grande valia científica.
ResponderExcluirAbraços