sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Petróleo financiando o meio ambiente?

A ministra Marina Silva propôs a criação de um fundo para a preservação do meio ambiente e combate ao aquecimento global. Entretanto, uma coisa me vem a cabeça: Petróleo para financiar proteção ao meio ambiente e combate ao aquecimento global?
A atividade de exploração do petróleo é uma das mais danosas ao meio ambiente, é só lembrar do desastre na costa da Rússia onde 1200 toneladas de petróleo vazaram depois que um petroleiro naufragou. Este é o exemplo mais recente entre vários desastres desse tipo. Além disso, a queima de combustíveis fósseis é uma das mais importantes fontes de CO2 para atmosfera. Mais uma medida do estilo morde e depois assopra criada para preservação ambiental.
Esse é mais um exemplo de do total descaso do governo com o meio ambiente, políticas compensadoras são as únicas tomadas. Temos que começar a pensar que a preservação do meio ambiente não deve ser uma ação dependente da poluição (poluir para depois remediar). Temos que procurar novas medidas de preservação pela preservação, pelo simples fato de que nossa sobrevivência e saúde depende de um ambiente saudável.




A Petrobrás ainda não sabe nem como nem quando vai começar a explorar o megapoço de petróleo de Tupi, mas a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, surpreendeu ontem (14 de novembro) a equipe econômica com uma proposta especial durante uma reunião convocada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na reunião, para tratar do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e preparar o governo para a 13ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, marcada para o próximo mês, em Bali (Indonésia), a ministra propôs a criação de um fundo especial com parte do dinheiro da fartura de impostos e royalties que o governo federal vai arrecadar da indústria de exploração e exportação de petróleo.

O fundo serviria para financiar soluções de combate ao desmatamento e ao aquecimento global, contribuindo assim para a estabilização climática. Além da criação do fundo, ficou decidido na reunião que o governo vai formar um comitê interministerial só para propor soluções e, ao mesmo tempo, monitorar a execução de cada uma das medidas implementadas.

A criação do fundo com dinheiro dos royalties do petróleo não foi rejeitada - a descoberta de Tupi foi anunciada oficialmente na semana passada, e o poço pode ter entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo.

O Estado apurou com dois dos ministros que participaram do encontro de ontem que o Planalto fez apenas uma ponderação: que antes de criar o fundo fosse constituído o comitê interministerial para que ficasse claro onde e como o dinheiro dos royalties será investido.

O Planalto vai continuar a discutir as propostas da ministra Marina Silva, mas a intenção é que o governo chegue com algumas decisões “concretas e surpreendentes” à reunião de Bali.

Há uma grande expectativa sobre o que os delegados brasileiros vão dizer na Indonésia porque, na abertura da Assembléia-Geral da ONU, em setembro passado, em Nova York, o presidente Lula disse que o enfrentamento dos problemas climáticos também é de responsabilidade dos países emergentes.
(O Estado de SP,15/11)

Fonte:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=52283

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Nova campanha do WWF Brasil

Nova campanha do WWF Brasil mostra de maneira bem divertida como nossas ações podem, indiretamente, nos afetar. Como disse Rodolfo Sampaio (um dos criadores do filme):

"A grande mensagem do filme é que, uma hora, o que você faz tem volta, vai chegar em você. Se você não se engajar nesta luta, se você não tentar reverter este cenário de devastação, mesmo que através de pequenos gestos e atitudes que se somarão com gestos de milhões de outros, um dia tudo pode cair na sua cabeça. Literalmente"

Vale conferir!


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Desmatamento coloca Brasil entre os maiores poluidores do mundo

Apesar de toda a propaganda do governo com relação a diminuição do desmatamento da Amazônia, uma coisa é certa: o Brasil tem se tornado um dos grandes vilões do aquecimento global. E o que é diferente dos outros países, essa contribuição não é devido a industria e sim por causa do desmatamento. Deste modo, o Brasil age duplamente contra a natureza: destrói toda a floresta Amazônica para aumentar as áreas de pasto, cana e soja, e ainda contribui imensamente com o aquecimento global.


Reportagem do Jornal Estado de São Paulo:

O Brasil continua entre os maiores emissores de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, porque mantém taxas elevadas de desmatamento da Amazônia.


Segundo uma projeção feita pelo especialista José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, à qual o Estado teve acesso, o País emitiu 1,141 bilhão de toneladas em 2006, das quais cerca de 855 milhões (75%) viriam de mudanças no solo - corte e queimada da floresta. O valor mantém o País em 5º lugar (sem contar a contribuição da União Européia).

A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, contesta a informação e diz que o número está superestimado. Em uma projeção feita para o Estado, ela afirma que as emissões em 2006 provenientes do desmatamento da Amazônia girariam em torno de 684 milhões de toneladas de CO2.

Os cálculos feitos pelos dois cientistas não são oficiais e usam como base o primeiro e único inventário brasileiro de emissões de gases do efeito estufa. Ele foi lançado em 2004, mas apresenta um corte do passado, uma vez que usa dados registrados entre 1990 e 1994.

“Esse não é um cálculo com valor científico. Porém, mostra que o problema continua o mesmo”, afirma Goldemberg. “Se o desmatamento fosse zerado, o Brasil ficaria na 18ª posição.”

Poucas nações estão na lista dos maiores emissores globais por causa da perda de florestas. O outro caso notável é a Indonésia, que tem derrubado a mata nativa para plantar dendê e alimentar o mercado europeu de biocombustíveis. O maior problema dos outros países, especialmente no Hemisfério Norte, é a geração de energia com queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.

Segundo informações divulgadas ontem pelo Secretariado de Mudança no Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Bonn, a emissão total dos 40 países mais industrializados do mundo atingiu 18,2 bilhões de toneladas em 2005, apenas meio bilhão abaixo do nível registrado em 1990.

Pedra no sapato

Ainda que não concorde com o valor apresentado por Goldemberg, a secretária considera que o desmatamento ainda é a principal contribuição brasileira para o agravamento do efeito estufa, e na mesma proporção observada 12 anos antes: responde por 75% do total emitido pelo País. “A proporção é semelhante à do período 1990/1994”, diz.

Conforme o inventário nacional, 96% das emissões líquidas do setor de mudança no uso da terra podem ser creditadas à conversão de florestas em atividades de agricultura e pecuária. O desmatamento é uma importante fonte de emissão porque a vegetação naturalmente armazena carbono.

O elemento é estocado em seus tecidos devido à fotossíntese, quando o CO2, o gás carbônico, é absorvido pelas plantas. Quando são cortadas, esse carbono volta para a atmosfera. As queimadas emitem, além de CO2, outros gases-estufa, como o metano (CH4).

Para Goldemberg, não existe justificativa para que a conversão da Amazônia em pasto e plantação mantenha o País entre os maiores emissores do mundo. “Nós sabemos mais agora sobre essas questões do que há 20 anos”, afirma.

A secretária de Mudanças Climáticas diz que o próximo inventário nacional de emissões será divulgado em 2009, com informações coletadas entre 1995 e 2000. Ao contrário dos países desenvolvidos, as nações em desenvolvimento não têm a obrigação de entregar relatórios anuais às Nações Unidas.

Além desse, Krug afirma que o ministério trabalha para entregar, na mesma época, uma estimativa das emissões entre 2001 e 2006. “Queremos incluir a matriz da conversão da terra: o que se perdeu e seu destino, se é uma vegetação perene”, explica. “O projeto está em andamento, com contratos já em execução.”
(O Estado de SP, 6/11)

(Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=52014")

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Influência da Amazônia no regime de chuvas do Sul e Sudeste

Cada dia mais os cientistas nos dão mais provas da importância da Amazônia para o Brasil e o resto do mundo. Somente um governo relapso e sem preocupação com a questão ambiental para não lutar com todas as forças contra a devastação desse imenso termostato natural.
Mais uma vez, me parece que somente quando a situação realmente se tornar catastrófica, alguma solução tentará ser tomada.


Fábio Amato escreve para a “Folha de SP”:

A elevação da temperatura média na Amazônia nos próximos anos deverá implicar uma maior ocorrência de chuvas fortes e intensas na região da bacia do rio da Prata, que inclui os Estados do Sudeste e do Sul do país, além de parte da Argentina e do Paraguai.

Isso significa que, no futuro, a região poderá registrar com maior freqüência problemas como enchentes e perdas na agricultura em razão do aquecimento global.

As conseqüências desse cenário são algo que qualquer cidadão paulistano já sente na pele todo verão: tempestades que alagam a cidade em questão de horas, matam gente -sobretudo nas regiões mais pobres- e causam prejuízos.

É o que conclui o pesquisador do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) Wagner Rodrigues Soares, em tese de doutorado que será defendida no começo do ano que vem no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O trabalho teve duração de quatro anos.

Soares analisou os ventos responsáveis por transportar umidade da Amazônia até a bacia do Prata, os chamados jatos de baixos níveis da América do Sul. A umidade transportada por esses ventos tem influência no clima no sul do continente.

Com ajuda de um programa de computador, o pesquisador calculou quantos desses jatos de baixos níveis ocorreram durante a década de 1980 e quantos devem ocorrer na década de 2080, em um cenário de aquecimento global previsto pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), no qual a Amazônia terá temperaturas médias de 2C a 7C superiores às atuais.

O resultado da comparação entre os dois períodos aponta um aumento de até 86% na ocorrência dos jatos durante a década de 2080.

A quantidade maior de jatos, segundo o estudo, deve elevar em cerca de 50% o fluxo de umidade da Amazônia para a bacia do Prata.

Convergência

"Com o aumento da quantidade de umidade, vai haver uma maior convergência, ou seja, a umidade que chega da Amazônia e aquela que já está na bacia do Prata se juntam e sobem para a atmosfera. Esse fenômeno é responsável pela formação das nuvens e das chuvas", diz Soares.

Segundo ele, o aumento da umidade está ligado a uma maior quantidade de eventos extremos de chuva na bacia do Prata. "Isso significa que as regiões Sul e Sudeste do país podem enfrentar mais enchentes e problemas na agricultura em um futuro com aquecimento global extremo", afirma.

De acordo com o estudo, o aumento da ocorrência dos jatos poderá resultar também em maiores eventos de seca na Amazônia, porque uma maior quantidade de umidade deve ser transportada da floresta para o sul.
(Folha de SP, 3/11)

(fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=51984)

Substituição de gás por óleo pode piorar qualidade do ar

É um absurdo a postura da Petrobrás diante deste problema de falta de gás natural. Num momento em que discutimos o uso de energias alternativas, essa estatal retrocede no tempo.

A troca de combustíveis pode piorar a qualidade do ar e aumentar o efeito estufa. A solução encontrada pela Petrobras para a falta de gás terá outra vítima, além das indústrias e dos consumidores: o meio ambiente. Isso porque a solução encontrada para atender a demanda, a substituição do gás natural pelo óleo combustível, é mais poluente.


"O governo tem encorajado as indústrias, as termelétricas e os veículos a abandonar o óleo combustível pelo gás natural por razões ambientais", afirma José Goldemberg, professor do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) da USP. "Só que agora estão buscando uma solução que contraria os avanços dos últimos dez anos. Os impactos ambientais serão grandes."

Segundo Goldemberg, quem pagará esse preço extra será o consumidor, com ar de pior qualidade e aumento do efeito estufa. "O governo não pode resolver o problema às custas do meio ambiente."
(Folha de SP, 1/11)

Comunidade científica não apoia pagamento por preservação

Eis a resposta da comunidade cientifíca a proposta do governo para proteção da Amazônia:

Herton Escobar escreve para “O Estado de SP”:

Cientistas criticaram ontem uma proposta de organizações não-governamentais para acabar com o desmatamento na Amazônia nos próximos sete anos.

A iniciativa, apresentada no início de outubro com o nome Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento, tem como princípio o uso de recursos públicos (R$ 7 bilhões no total) para premiar financeiramente fazendeiros, Estados e comunidades que deixarem de desmatar.

Na prática, dizem os pesquisadores, isso significaria pagar as pessoas para cumprirem a lei, além de não garantir a conservação da floresta.

“É uma proposta extremamente temerária”, disse o economista Francisco de Assis Costa, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Vão dar dinheiro para quem sempre desmatou: fazendeiro, madeireiro, grileiro”, ressaltou a diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira.

Ambos participaram ontem do seminário da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Rede Geoma), em Petrópolis (RJ). No encerramento do evento, os mais de cem pesquisadores presentes aprovaram uma carta de repúdio ao pacto da ONGs.

A idéia é valorizar a floresta em pé de forma a torná-la economicamente mais competitiva na comparação com a pecuária e a agricultura. A proposta das ONGs usa o conceito de pagamento por serviços ambientais que hoje são prestados “gratuitamente” pela floresta, como retenção de carbono e produção de chuvas.

Assim, proprietários que deixassem de desmatar seriam pagos pela preservação dos serviços. O custo anual estimado é de R$ 1 bilhão. A proposta é assinada por nove grandes organizações: ISA, Greenpeace, Ipam, ICV, Conservação Internacional, TNC, Imazon, Amigos da Terra e WWF.

Para pesquisadores do Geoma, o mais lógico seria penalizar quem desmata ilegalmente, em vez de premiar aqueles que cumprem a lei. Para Ima Vieira, o pagamento por serviços ambientais só faria sentido em situação de legalidade. Não é o caso da Amazônia, onde quase todo o desmatamento é ilegal.

A geógrafa Bertha Becker, da UFRJ, disse que a proposta “imobiliza de novo a Amazônia” ao sugerir que a floresta seja simplesmente mantida em pé, em vez de investir na exploração sustentável dos recursos florestais. “O que precisa ser remunerado é uma mudança de paradigma, para produzir sem destruir.”

O mecanismo, segundo Costa, poderia até mesmo aumentar o desmatamento, ao injetar recursos num sistema carente de alternativas econômicas. “Alguns indivíduos poderão até parar de desmatar. Mas as forças de mercado que dependem dos produtos que esses atores fornecem hoje (como soja e carne) continuarão atuando. Alguém vai ter que atender a essa demanda”, disse.

A proposta das ONGs

R$ 7 bilhões

Seriam destinados a fazendeiros, Estados e comunidades pela preservação dos serviços ambientais prestados pela floresta. Esse valor seria o suficiente para zerar o desmatamento

R$ 1 bilhão

É a estimativa anual de recursos que financiariam quem conserva a floresta, bancados especialmente com dinheiro público
(O Estado de SP, 1/11)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Força Nacional apoiando o meio ambiente

A força nacional será deslocada para ajudar no combate ao desmatamento da floresta Amazônica. Isto se deve ao fato de o desmatamento da Amazônia ter aumentado 8% em relação ao período de junho a setembro do ano passado. Essa ação foi anunciada pela nossa ministra do meio ambiente Marina Silva. A ministra disse que a área desmatada em 2007 deve ser de aproximadamente 9.600 quilometros quadrados. Somente em Rondônia, o desmatamento aumentou 600% em relação ao ano anterior, realmente se tornou um caso de segurança nacional. Este número revela o total descaso dos governantes com a preservação da Amazônia.
Mesmo sendo observada uma tendência de diminuição do desmatamento (redução de 65% em relação ao ano de 2004), é incrível o que o homem continua fazendo com nossa floresta. Quando vão perceber que ela vale mais em pé do que derrubada? Com o potencial de descoberta de novos medicamentos subutilizados ou roubados, o brasileiro prefere derrubar floresta para produzir commodites!! É irracional! Somente um governo preocupado eem agir como marionete de grandes potências para ter um comportamento desses.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Vídeo sobre como peqenas coisas contribuem para o aquecimento global

Esse vídeo é do site The alliance for climate protection, uma comunidade mundial (porém com ênfase na sociedade norte americana) com objetivo de mostrar como as pessoas no geral contribuem para a crise climática e o que pode ser feito para contornar este fenômeno. É um site bem informativo e acessível a todos que saibam um pouco de Inglês.
Este vídeo foi dica da colega Luz Fernández do blog Carbono Zero (corrigindo). Para ver o vídeo acesse:
Clique aqui

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Presos empresários, políticos e funcionários públicos com envolvimento em fraudes ambientais

É uma vergonha! Cada dia que se passa mais vemos como existem pessoas que botam interesses individuais na frente de interesses de toda população. Esses criminosos vendia licenças ambientais, fraudavam licitações, entre outros crimes. Funcionários (bandidos) da Feema com envolvimento no grupo ameaçavam multar estabelecimentos ou obras que não estivessem de acordo com a legislação ambiental e, assim, indicavam uma firma para regularizar a situação. Só que esta firma pertencia ao esquema, então os empre'srios pagavam uma propina a firma que emitia laudos falsos de OK, e repassavam parte desse dinheiro para os funcionários da Feema.
Mais de 80 milhões de reais foram movimentados nesse esquema, mas o prejuízo maior foram os estragos ambientais feiros na região de Angra dos Reis, Parati, Petrópolis e outros. Temos que dar os parabéns para a Polícia Federal, que em um primeiro momento estava verificando denúncias de crimes ambientais e, assim, descobriu o esquema de fraude. Nós temos que nos mobilizar contra crimes desse tipo. A delegacia de proteção do meio ambiente do Rio de janeiro possui um e-mail que recebe denúncias desse tipo e outras relacionadas a degradação ambiental: delegaciadomeioambiente@hotmail.com
Pessoas de outros estados devem procurar semelhante órgão e denunciar também. Todos nós temos o direito de fiscalizar. Pequenas atitudes, como exigir madeira certificada em lojas de móveis podem fazer grande diferença para o meio ambiente e nossa consciência
ps: caso a loja não apresente tal certificado ligue para a polícia ou denuncie para o órgão ambiental. Dica do professor Celso Sanchez

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Rio sedia conferência do IPCC sobre aquecimento global

Na próxima quinta (25/10) e sexta-feira, o Rio de Janeiro irá sediar conferência sobre mudanças climáticas globais. Esta será promovida pelo IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas), e discutirá as conclusões apresentadas pelos relatórios disponibilazados por essa instituição e a influência destas mudanças no Brasil.
Serão abordados assuntos como biocombustíveis e novas tecnologias de seqüestro de carbono, além disso, tecnologias de redução das emissões de gases estufa. Os principais resultados serão agrupados num documento que será levado para Bali em dezembro, pois lá representantes dos mais de 180 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima se encontrarão para discutir metas e políticas para a redução da emissão de gases do efeito estufa no período pós-2012, quando termina a vigência do atual Protocolo de Kyoto.
Estas iniciativas são de grande importância para o Brasil, ainda mais no momento em que as políticas públicas de energia tem como segunda opção como fonte de energia as termoelétricas movidas a carvão. Parece coisa de outro mundo, pois o Brasil é um oásis para a produção de energias renováveis como a solar e a eólica. Entretanto, com desculpa do custo do megawatt ser mais caro para esses tipos de geração de energia , o governo promove licitações de construção de hidrelétricas (que emitem grandes quantidades gases estufa como metano, além de distruir grandes áreas de floresta nativa) e termoelétricas (as quais liberam quantidades gigantescas de CO2 pela queima, em grande parte, de carvão). Nestas situações, me pergunto aonde anda nossa ministra do meio ambiente? Ou melhor, aonde andam todos os órgãos e ongs ligados ao meio ambiente?
Nada é feito, pelo contrário, o Brasil está retrocedendo no combate ao aquecimento global em nome do crescimento econômico baseado na exportação de commodites (etanol, minério, frutas, e outros). É um absurdo!

(fonte: Jornal da Ciência)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Somente cortando 60% das emissões de gás carbônico até 2050 para tempertura não subir mais de 2 graus centígrados no final do século

Pesquisadores da Universidade de Victoria (Canadá) estimaram que a humanidade deve reduzir sua emissão de CO2 para atmosfera em 60% para que a temperatura global não suba mais de 2 graus. Sendo que, com essa redução estaríamos adiando o problema pr mais um século. O objetivo principal seria diminuir em 100% até o final do século para que este cenário não se realize. Essas novas metas foram feitas com o uso de novos programas de modelagem clmática que levam em conta a participação do oceano no clima global.
Os pesquisadores comentaramo papel pouco relvante do protocolo de Kioto, o qual tem meta de 5% de redução em relação as emissões de 1990. Qualquer redução seria bem vinda, entretanto, esses 5% não ajudarão em muito coisa o nosso planeta.
Cada dia que se passa, as pesquisas mostram para gente o quanto a situação é mais perigosa do que parece. E mesmo assim, nada efetivamente é feito para se reverter a situação. O homem só vai cair em si quando o mal começar a atingir diretamente sua qualidade de vida das epssoas mais ricas da sociedade, porque, por enquanto, somente os mais pobres vão sofrendo (vide as guerras no Sahel entre caponeses e nômades devido a seca interminável).
Agradeço o meu amigo Luiz Bento pelas dicas de reportagens coentadas no blog.

Exemplos no combate à degradação ambiental

Na revista Época desta semana, duas matérias citaram com exemplos o governador do Amazonas, Eduardo Braga, e o promotor federal, Luciano Loubet.
Começando pelo governador, este implementou o bolsa-floresta, que consiste num fundo de R$20 milhões de reais que financiam (com R$5o,oo por mês) ribeirinhos de comunidades extrativistas para não desmatar as suas propriedades. O governador também está investindo em treinamento de técnicos para realizar planos de manejo florestal. Além disso, criou 9 milhões de hectares de unidades de conservação, conseguindo uma queda de 53% no desmatamento da região.
Já o promotor, agiu de forma mais simples e barata. Ele fez somente o código ambiental ser cumprido na região de Bonito/MS. Áreas de proteção permanente (proximidades de nascentes e margens de rios) estavam sendo desmatadas pelos fazendeiros locais. Isto poderia provocar assoreamento dos rios que são aproveitados pelas atividades de ecoturismo (bastante famoso) da região. Luciano promoveu encontros para esclarecer os danos que estas atividades poderia causar a economia da região e, assim, conseguiu que a maioria dos proprietários de terras assinassem o Termo de ajustamento de conduta.
Ambos os casos são exemplos que podem ser seguidos na luta pela preservação ambiental. É fato, que o exemplo do governador do Amazonas poderia ser feito de outra forma, ao invés de dar dinheiro somente por não desmatar, por que não incentivar mais as cooperativas de extrativismo, mas com bases sustentáveis de procedimento? Acho a atitude do promotor a grande questão da preservação ambiental! Basta que as leis sejam cumpridas, mas para isso, precisa-se de fiscalização e, o mais importante, pessoas engajadas na proteção do meio ambiente. Todos os setores da sociedade devem agir em conjunto para que este processo possa surtir algum efeito visível.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Cedae/RJ anuncia obras de transposição de três rios na bacia do Rio Guandu

Três rios desembocam próximo a captação de água para a cidade do Rio de Janeiro no rioa Guandu. Entretanto estes três rios (Rio dos Poços, Queimados e Ipiranga) são extremamente poluídos, sendo assim, a Cedae (companhia de abastecimento) anunciou a construção de uma barragem que represará as águas desses três rio e de um desvio que verterá essas águas após a tomada de água do rio Guandu. Deste modo, a companhia afirma que gastára menos no tratamento da água disponibilizada para o Rio de Janeiro. Ocorrerá uma diminuição de 20% no uso de sulfato de alumínio usado para tratar a água. A obra está orçada em 36 milhões de reais.
Mais uma vez, nossos governantes mostram a sua incompetência em relação as questões ambientais. Para realizar a recuperação ambiental da bacia do Guandu teriam que ser gastos 1,5 bilhões de reais, destes 80milhões serão usados para o saneamento da área.
Entretanto está programado para a região a construção arco rodoviário e a criação do plo siderúrgico. Me parece um pouco disconexo o discurso de construção de corredores verdes e reflorestamento da área (prometido plo secretário Minc) com empreedimentos de tal magnitude.
Muito tem sido dito no Rio de Janeiro e nada tem sido feito. A lagoa Rodrigo de Freitas continua um esgoto a céu aberto, o emissário é um atestado de descompromisso com o meio ambiente (só joga o esgoto mais no fundo, basicamente), a baia da Guanabara é um absurdo de tão poluída (nenhuma praia contida nela é passível de uso), entre outros casos.
Cada dia que passa, vemos a falta de empenho em construir um mundo mais digno tanto social como ambientalmente. Nossos governantes não demonstram o menor comprometimento com questão ambientais e, por conseqüencia, com todos os habitantes desse planeta.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Concentração de gases do efeito estufa já chegaram a 455ppm em CO2 equivalente em 2005

Tim Flannery, autor australiano do livro Os senhores do clima, diz ter tido acesso aos dados do relatório do IPCC que vai ser publicado em novembro. Tim revelou que a concentração de gases estufa chegaram a 455ppm em gás carbônico equivalente em 2005. Tal concentração deveria ser alcançada somente daqui a mais ou menos 10 anos.
Realmente, a situação está pior que o imaginado. Atingimos um limiar onde a probabilidade de eventos climáticos catastróficos será maior. E ainda estamos tentando diminuir as emissões de CO2, nós deveríamos estar é tendo introduzir tecnologias de seqüestro de carbono da atmosfera. Não adianta mais adiar, temos que agir para que esta situação mude e, assim, sofrermos menos com a nossa ignorância, pois, de qualquer modo, o mal já está feito e muitas pessoas morrerão por causa disso.
Aconselho a todos que puderem comprar o livro de Tim. É um livro de fácil leitura, mas nem por isso passa superficialmente sobre todos os assuntos ligados a mudanças climáticas e aquecimento global.

(fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/10/09/298070885.asp)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nacionalização da Amazônia

Na última semana o governo brasileiro anunciou que irá nacionalizar o projeto LBA (experimento de longa-duração da biosfera-atmosfera da Amazônia). Este projeto tem desde seu início financiamento da NASA (agência espacial americana). Estima-se um aporte de 60 milhões de dólares desde então (início em 1998) pela agência americana.
Muito se espucula sobre uma possível perda de soberania do Brasil na Amazônia com tamanha influência do governo norte-americano sobre essa região. Não é de hoje, que esse temor sobre a perda da Amazônia para os estrangeiro aflinge as nossas mentes. Entretanto, já em um primeiro momento, o governo brasileiro admite só ter um terço do valor para sustentar o projeto e que busca financiamentos de outras instituições.
Na minha opinião, apóio a intenção do governo brasileiro de diminuir a influência de outros países (principlamnete EUA) em pesquisas na Amazônia, vide a quantidade de patentes que são feitas nos EUA, Europa e Ásia de principios roubados de planta brasileiras. Entretanto, o governo brasileiro já começa mal este processo ao não ter todo o capital para bancar essa pesquisa e, ainda, possuir um histórico de cortes em financiamentos de projetos na área ambiental com objetivo de cortes de despesa (a área ambiental e de pesquisa são sempre as primeiras a sofrerem com isso). E ainda, a recente declaração de liberação do plantio de cana de açúcar em áreas amazônicas.
Com certeza, este é um assunto bastante polêmico, ainda mais por ser a Amazônia área de grande influência no clima da região centro-sul do Brasil. Será necessário ainda muita pesquisa para entendermos melhor nossa grande floresta, mas sem apoio financeiro isso fica impossível. Espero que o governo brasileiro pense bem e tom a decisão que melhor atenda aos interesses da floresta, pois assim, nossos interesses serão atendidos também.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/10/06/298045723.asp)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Fundo de 2 bilhões para Amazônia

Numa matéria de hoje no jornal O Globo, ONGs estão porpndo um fundo para proteção da floresta Amazônica no valor de 2 bilhões de Reais. Parte do dinheiro seriam doações e a outra parte seriam contribuições de governo e impostos arrecadados sobre madeireiras. Estipula-se pagar R$ 150,oo por ano por hectare não desmatado, valor semelhante ao obtido se esse hectare fosse usado para a agricultura ou pasto.
Me pergunto então será que isso vai funcionar mesmo? A tentação dos agricultores será imensa ao ver toda aquela área parada. Com certeza a cobiça por mais dineheiro fará com que essas pessoas arrumem algum jeito de acumular os R$150,00 do governo com o que eles sempre ganharam com aquele pedaço de terra.
O governo não pode ficar bancando uma de pai pagando mesada para filho que se comportar bem. Ele tem que incentivar atividades alternativas para aquelas áeras. Com isso, me vem logo a cabeça a questão: Porque não Ecoturismo? Essa atividade rende milhões pelo mundo. Temos o exemplo de Bonito no Mato Grasso do Sul, que virou exemplo de preservação aliada a atividades turísticas ecológicas. Com certeza, um hectare na Amazônia dedicado ao ecoturismo valerá mais de R$150,00 ao ano. A Amazônia possui um apelo muito grande no exterior, e num mundo onde cada vez mais a consciência ambiental é adotada pela maioria da população, nada melhor que atividades que aliem preservação e trabalho.
Como já dizia aquele ditado mais velho do mundo: Não basta dar o peixe, tem que se aprender a pescar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Bactéria fotossintética que não precisa do sol

Lendo o arquivo de News da revista Science (20 de junho de 2007) encontrei uma matéria muito interessante sobre bactéria fotossintéticas, mas que se encontram em grandes profunidades do oceano, perto de fendas hidrotermais. Pesquisas anteriores indicavam que a água próxima a essas localidades produzia uma ondas infra-vermelhas originadas da radiação geotermal. Deste modo, a bactéria GSB1 usa esta radiação como fonte de energia.
Realmente, a cada dia que se passa, mais vemos que pouco entendemos sobre bacterias e archeas. Mesmo sendo esses organismos responsáveis pela maior biomassa do nosso planeta (é, acreditem, não somos nós ou qualquer tipos de outros animais, ou mesmo ainda qualquer tipo de plantas) e, ainda, possuirem papéis extremamente inportantes (e insubistituíveis) nos ciclos biogeoquímicos em nosso planeta.
Fonte: http://sciencenow.sciencemag.org/cgi/content/full/2005/620/2

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Al gore concorre a prêmio nobel da paz

Já está sendo vinculado nos meios de comunicação mundiais a possível conquista do prêmio nobel da paz pelo ex-vice-presidente americano Al Gore. Esse notícia reflete o grau de importância que que foi atingido pelos problemas climáticos globais. Hoje em dia, os problemas ambientais se tornaram assuntos sempre presente em qualquer reunião de políticos, seja para discutir localmente ou mundialmente problemas relacionados tanto a preservação do meio ambiente, como para saúde humana, paz mundial, desenvolvimento econômico, entre outros.
Nesse contexto torna-se ridículo e insensato qualquer desculpa de qualquer governate para não seguir as recomendações de Protocolo de Kioto para redição de emissões de gases estufa para atmosfera. Entre outros problemas, a falta de políticas públicas e financiamento para programas de proteção a biodiversidade também é de grande importância na preservação de um meio ambiente saudável.
Devemos precionar nossos políticos a apoiarem mais as causas verdes, melhor ainda, podemos nós apioarmos mais os políticos que sempre abraçaram essa causa. No passado recente, o senso comum era de que estas pessoas eram uns ecochatos, desocupados, irresponsáveis (os verdadeiros problemas eram saneamento básico, comida educação, e não plantinha e riozinho!). Hoje vemos a importância de uma meio ambiente saudável, fato esse que se refletirá, direta ou indiretamente, em todas essas esferas da sociedade.
Por conhecermos bem os nosso políticos, muitos fingirão que irão abraçar essa causa somente para fins eleitoreiros devido ao apelo que os assuntos ambientais possuem hoje em dia. Deste modo, nossa responsabilidade na hora de escolhermos os nossos governates se torna muito maior como nunca foi. Pensem bem em que vocês irão votar, já erramos muito!


domingo, 30 de setembro de 2007

Video sobre aquecimento global



Vídeo do greenpeace sobre aquecimento global. Vale muito ver até o final. Entrevista com Carlos Nobre.

Espécies de pássaros exóticas podem ser a salvação no Hawaii

Desde de antes de entrar no curso de Ciências Biológicas, sempre fui um apaixonado por aves. Sempre adorei cantos das mais diferentes espécies. Por isso, qualquer notícia sobre esses animais sempre chamam minha atenção. No site da revista Nature (www.nature.com), foi divulgado que biólogos Americanos descobriram que a dispersão de sementes das árvores nativas do arquipélago havaiano se dá por meio de espécies de aves exóticas.
Isto se deve ao fato de que somente uma única espécie nativa de ave cumpre essa tarefa e ainda sim, é um comportamento que ela assume raramente. Já 4 espécies de aves exóticas se alimentam de frutas nativas e, assim, dispersam as sementes. Esse estudo original foi publicado na revista Conservation Biology.
Esse trabalho gera uma nova visão na ecologia, pois alguns projetos de restauração biológica destas ilhas tentam o retornar com a composição nativa das espécies. Sendo assim, seria melhor manter as espécies exóticas, mesmo sabem dos danos que elas podem causar? Ou seria melhor removê-las?. Esta é a dúvida de Jeff Foster (Universidade de Ilinois), um dos autores do artigo. Resumindo, a biologia da conservação deve dar mais atenção do que o normal as espécies exóticas e suas funções nesses novos ambientes.

sábado, 29 de setembro de 2007

VIII Congresso Brasileiro de Ecologia


Nesta semana que se encerra, aconteceu o VIII Congresso Brasileiro de Ecologia em caxambu. Este congresso teve como tema central a ecologia no tempo de mudanças globais. Pude assistir palestras maravilhosas com os cientistas brasileiros (e um estrangeiro) de ponta no assunto. As apresentações de Carlos Nobre, Philip Fearnside e Alex Krusche (das que eu assisti) foram ótimas para entender o estado da arte dos estudos de mudanças climáticas e como isto afetará a nossa floresta Amazônica. Nos cenários mais extremos, poderemos observar a transformação de uma enorme parte da floresta em cerrado, devido a elevações de até 5 graus centigrados na temperatura média. Além disso, observamos passivamente a queima de milhares de quilometros quadrados de floesta por ano, levando o Brasil a ser o quarto país em emissões de gases estufas do planeta.
Porém, a notícia mais triste é que o mesmo com a diminuição (fato que não acredito que ocorrerá tão cedo) das emissões de gases estufas na atmosfera, o aquecimento global continuará acontecendo. O nosso maior objetivo não é mais saber se o aquecimento global é algo que pode ocorrer ou não, mas sim como vamos nos adaptar a ele!
Nesse contexto, vemos o discursso do presidente dos EUA, no qual deixa claro que o seu descomprometimento com a saúde do planeta ao não aderir a pactos de diminuição das emissões de gases estufa, dando a desculpa que cada país é soberano para decidir o quanto de reduzir das suas emissões. No mesmo nível, vemos o discurso do Presidente Lula querendo aliviar a culpa do Brasil (e países emergentes) nesse contexto de aumento de emissões. Isso só nos mostra, que o plante não está preparado para tomar uma ação em conjunto, pois cada país quer ter menos culpa que o outro e , assim, justificar suas emissões. O bem da humanidade tem menos valor que o crescimento econômico ecologicamente destrutivo que 99,99% dos países adotam.


Estréia

Caros amigos,

Por muito tempo tive a vontade de construir um blog para discussões sobre ecologia. Hoje em dia, o aquecimento global é o assunto da moda nos mais diversos meios de comunicação, entretanto, muitas das vezes, pouco é discutido como esse fenômeno é começou, como ele se mantém, os fatores que o influenciam e como isso afetará nossas vidas. Esse é um exemplo no universo de assuntos ecológicos são noticiados na imprensa e que não são questionados criticamente nas sua bases.
Tenho por objetivo expor fatos, reunir diferentes tipos de opiniões sobre os mesmos e, assim, conseguir gerar uma informação mais completa (maior embasamento teórico), mas ainda palatável a todos.
Conto com a ajuda de todos (ecólogos formados ou ecólogos de coração) nessa jornada em busca de um mundo que respeite e entenda melhor o seu papel neste planeta.