segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Somente cortando 60% das emissões de gás carbônico até 2050 para tempertura não subir mais de 2 graus centígrados no final do século

Pesquisadores da Universidade de Victoria (Canadá) estimaram que a humanidade deve reduzir sua emissão de CO2 para atmosfera em 60% para que a temperatura global não suba mais de 2 graus. Sendo que, com essa redução estaríamos adiando o problema pr mais um século. O objetivo principal seria diminuir em 100% até o final do século para que este cenário não se realize. Essas novas metas foram feitas com o uso de novos programas de modelagem clmática que levam em conta a participação do oceano no clima global.
Os pesquisadores comentaramo papel pouco relvante do protocolo de Kioto, o qual tem meta de 5% de redução em relação as emissões de 1990. Qualquer redução seria bem vinda, entretanto, esses 5% não ajudarão em muito coisa o nosso planeta.
Cada dia que se passa, as pesquisas mostram para gente o quanto a situação é mais perigosa do que parece. E mesmo assim, nada efetivamente é feito para se reverter a situação. O homem só vai cair em si quando o mal começar a atingir diretamente sua qualidade de vida das epssoas mais ricas da sociedade, porque, por enquanto, somente os mais pobres vão sofrendo (vide as guerras no Sahel entre caponeses e nômades devido a seca interminável).
Agradeço o meu amigo Luiz Bento pelas dicas de reportagens coentadas no blog.

Exemplos no combate à degradação ambiental

Na revista Época desta semana, duas matérias citaram com exemplos o governador do Amazonas, Eduardo Braga, e o promotor federal, Luciano Loubet.
Começando pelo governador, este implementou o bolsa-floresta, que consiste num fundo de R$20 milhões de reais que financiam (com R$5o,oo por mês) ribeirinhos de comunidades extrativistas para não desmatar as suas propriedades. O governador também está investindo em treinamento de técnicos para realizar planos de manejo florestal. Além disso, criou 9 milhões de hectares de unidades de conservação, conseguindo uma queda de 53% no desmatamento da região.
Já o promotor, agiu de forma mais simples e barata. Ele fez somente o código ambiental ser cumprido na região de Bonito/MS. Áreas de proteção permanente (proximidades de nascentes e margens de rios) estavam sendo desmatadas pelos fazendeiros locais. Isto poderia provocar assoreamento dos rios que são aproveitados pelas atividades de ecoturismo (bastante famoso) da região. Luciano promoveu encontros para esclarecer os danos que estas atividades poderia causar a economia da região e, assim, conseguiu que a maioria dos proprietários de terras assinassem o Termo de ajustamento de conduta.
Ambos os casos são exemplos que podem ser seguidos na luta pela preservação ambiental. É fato, que o exemplo do governador do Amazonas poderia ser feito de outra forma, ao invés de dar dinheiro somente por não desmatar, por que não incentivar mais as cooperativas de extrativismo, mas com bases sustentáveis de procedimento? Acho a atitude do promotor a grande questão da preservação ambiental! Basta que as leis sejam cumpridas, mas para isso, precisa-se de fiscalização e, o mais importante, pessoas engajadas na proteção do meio ambiente. Todos os setores da sociedade devem agir em conjunto para que este processo possa surtir algum efeito visível.