quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Google Maps + artigos científicos = AuthorMapper!





Em seu caminho para dominar o mundo, o Google lançou a ferramenta "Google Maps". Além de fazer a tradicional busca por endereços, a ferramenta ainda permite a vizualização de fotos da Lua, do céu e até do planeta Marte. Dentro deste contexto, a Springer, gigante da editoração científica mundial, teve uma ideia simples e interessante. Temos uma base de dados com milhares de artigos científicos e este número aumenta a cada dia. Porque não colocamos a localidade dos autores na ferramenta de mapas do google? E assim foi criado o AuthorMapper.


Visão dos últimos 100 artigos publicados na base Springer.


Podemos ver no mapa uma escala de cor à direita. Quanto mais vermelho, maior é o número de artigos publicados por autores de determinada região. Além disso é importante lembrar que uma marcação no mapa pode agrupar artigos de localidades próximas, indicando mais de um artigo. Aumente o zoom do mapa para refinar a escala. Além da visão dos últimos cem artigos publicados na base Springer, podemos ver também os artigos divididos por assunto (Química, biomedicida, filosofia, etc). Outra opção de filtro mais avançada é a busca por autor, instituição, periódico, país e data de publicação. Enfim, uma ferramenta interessante para aqueles dias em que não conseguimos passar da primeira linha daquele artigo engavetado.


Visão dos últimos 100 artigos publicados na base Springer. Detalhe: América do Sul


No horário em que visitei o sítio do AuthorMapper, dentre os 100 últimos artigos publicados na base Springer podemos reparar que 4 são do Brasil, sendo 2 do Rio de Janeiro e 2 do Paraná. Temos um artigo do Departamento de física teórica da UERJ, outro da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e dois da Universidade Estatual de Maringá. Lembre que temos só uma marcação no Paraná porque os dois artigos foram publicados por autores da mesma Universidade.

As possibilidades mais interessantes podem ser a exploração de padrões de publicação de artigos, entender novas tendências e histórico das publicações, dentre outras. Mas a que eu acho mais interessante seria achar uma pessoa lá no Casaquistão que publicou um artigo sobre o mesmo tema do meu doutorado ou mestrado. Alguns cliques no google e posso chegar ao email do autor. Coisas da internet.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Países desenvolvidos: Maiores emissores de gases estufa e ainda se dão bem!


Os EUA foram por muito tempo os maiores emissores de gases estufa para atmosfera. Junto com os países que passaram pela revolução industrial dos séculos XVIII e XIX, podem ser os responsáveis pela intensificação do efeito estufa no planeta. Isto é batido. O papel de cada país industrializado é bem sabido. O problema é global.

Entretanto, estudos realizados pela equipe do cientista atmosférico Darryn Waugh chegaram a conclusões impressionantes e, por incrível que pareça, injustas! Através de modelagens de dinâmica atmosférica e transferência de energia observaram que a parte mediana do hemisfério sul sofrerá uma diminuição das taxas de produção de ozônio, atrasando a recuperação da camada do referido gás sobre esta parte do planeta.

Esta foi a parte impressionante da conclusão, a injusta vem agora. Na parte mediana do hemisfério norte (EUA, Canadá e Europa), o padrão é inverso. Lá as taxas de produção de ozônio na estratosfera estão aumentando, havendo assim uma recuperação mais rápida desta camada sobre esta parte norte do planeta. Mas o que existe de injusto nisso? Vocês me perguntam. O injusto é que estes padrões de recuperação acelerada e retardada se devem ao aumento de CO2 e outros gases estufa na atmosfera. Com o aumento, padrões de circulação global de ar foram alterados. Assim, a estratosfera sobre o hemisfério norte está ficando mais gelada, diminuindo a degradação do ozônio. Já na parte sul do planeta, a estratosfera está mais quente, prejudicando a recuperação da camada de ozônio.


Volta de uma prainha no feriadão


Assim, além de gerarem um problema global, os países desenvolvidos podem aumentar as taxas de incidência de câncer e problemas oculares nos habitantes do hemisfério sul. Pois a camada de ozônio, como bem sabemos, funciona como um filtro solar para nosso planeta diminuindo a incidência de raios UV-B na superfície terrestre.

Eles causam o aumento da temperatura do planeta e nós tupiniquins saímos com menos roupas e frequentamos mais nossas praias. Assim ficaremos por mais tempo sujeitos ao câncer de pele, por exemplo, pois nossa camada de ozônio vai demorar mais tempo para atingir sua espessura normal (antes da invenção dos gases CFC's). Malditos yankes! Prejudicam até nosso lazer!

Fonte: ScienceNOW

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Vestindo sua molécula preferida



Cafeína


Tem camisa para todos os gostos. Para os bêbados, ansiosos, deprimidos, chocólatras, terroristas, fumantes...

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