O gás metano (CH4) apresenta um potencial estufa 20 vezes maior que o gás carbônico e sua concentração na atmosfera dobrou desde a revolução industrial. Mesmo assim, a concentração de CH4 apresentou uma relativa estabilidade nos últimos anos, indicando certo balanço entre a taxa de emissão e a taxa de degradação do gás metano na atmosfera. Mas no início de 2007, este balanço foi alterado.
Segundo Matthew Rigby, um dos autores do artigo intitulado "Renewed growth of atmospheric methane" publicado no periódico Geophysical Research Letters, a descoberta foi uma surpresa e mostra como nós não entendemos o ciclo natural do metano. Outra informação interessante é que este aumento na emissão de metano aconteceu de forma simultânea em todo o mundo, o que foi uma surpresa para os pesquisadores. Os autores do trabalho esperavam um aumento no hemisfério norte devido a elevação da temperatura na Sibéria (e conseqüente maiores taxas de metanogênese nas áreas alagadas desta região). O aumento no hemisfério sul continua sendo uma incógnita. Uma hipótese alternativa é de que este aumento em 2007 ocorreu devido à diminuição de radicais livres (hidroxil), que degradam o metano na atmosfera. Mas esta hipótese ainda precisa de mais estudos para ser melhor embasada.
A concentração de metano era de 700 ppb (partes por bilhão) antes da revolução industrial e aumentou de forma gradual até 1773 ppb no final do século 20. Segundo Ronald Prinn, outro autor do artigo, o aumento em 2007 foi de aproximadamente 10 ppb, sendo significativo neste curto período. De forma sensata, ambos os autores afirmam que é muito cedo para dizer se este aumento representa uma volta ao crescimento regular da concentração de metano na atmosfera nos últimos séculos ou se foi apenas uma anomalia. De qualquer forma, nunca é demais investir mais esforços nesta área ainda pouco conhecida da biogeoquímica.
Fonte: ScienceDaily e NewScientist
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Segundo Matthew Rigby, um dos autores do artigo intitulado "Renewed growth of atmospheric methane" publicado no periódico Geophysical Research Letters, a descoberta foi uma surpresa e mostra como nós não entendemos o ciclo natural do metano. Outra informação interessante é que este aumento na emissão de metano aconteceu de forma simultânea em todo o mundo, o que foi uma surpresa para os pesquisadores. Os autores do trabalho esperavam um aumento no hemisfério norte devido a elevação da temperatura na Sibéria (e conseqüente maiores taxas de metanogênese nas áreas alagadas desta região). O aumento no hemisfério sul continua sendo uma incógnita. Uma hipótese alternativa é de que este aumento em 2007 ocorreu devido à diminuição de radicais livres (hidroxil), que degradam o metano na atmosfera. Mas esta hipótese ainda precisa de mais estudos para ser melhor embasada.
A concentração de metano era de 700 ppb (partes por bilhão) antes da revolução industrial e aumentou de forma gradual até 1773 ppb no final do século 20. Segundo Ronald Prinn, outro autor do artigo, o aumento em 2007 foi de aproximadamente 10 ppb, sendo significativo neste curto período. De forma sensata, ambos os autores afirmam que é muito cedo para dizer se este aumento representa uma volta ao crescimento regular da concentração de metano na atmosfera nos últimos séculos ou se foi apenas uma anomalia. De qualquer forma, nunca é demais investir mais esforços nesta área ainda pouco conhecida da biogeoquímica.
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